sexta-feira, 22 de março de 2024

 UTOPIA   X   DISTOPIA


"BANKER"... "BUNKER"... FILOSÓFICO...



Primeiro, haja ventura para nascer normal.

A seguir, procurar o que fazer no solo aonde pisamos.

Há os assalariados, os desempregados mais 

a mandonista turminha em tudo-tudo. "Bankers" ?


O bem geral encaixado como prioridade.

Relatos mostram nossa inviabilidade animal.

As histerias mais as vinganças generalizam-se.

Guerras como controle numérico. "Bunkers" ?


Observando a quantidade versus a intensidade  

de tantos e tantos problemas socioambientais, 

conclui-se que  inexiste inteligência histórica.

Cabe-nos formar algo lógico-digno. Filosófico ?


Pelos desajustes multifacetados,

pode-se constatar o desvario e o mongolismo

ao derredor. Tudo, em contraposição à alta

tecnologia, mostra assustadora desarmonia.


Se até hoje mal sobrevivemos,

bagatelas podemos esperar desse mundo.

Mudemos o que exige transformações 

ou perpetuemos a mediocridade secular.


As instituições responsáveis pelo bem geral

mais parecem só pensar em ter, ter, ter, 

chegando às raias da destruição ambiental.

A insegurança-individualidade gera a insatisfação.


Como podemos — com inteligência artificial,

instituições, universidades e congêneres —,

ficar à merce de psicopatas no dominado 

comando internacional desumano???


Eu sem pichar. Tu pichas ? Estátua pichada.

Yuval Harari aponta grupos de inúteis...

Seriam  aquelas crias do Google,  da Microsoft,

Da Internet com mulher aula-práxis, trabalho escravo ?


Detém o comando, 0,0001%. Absoluta miséria, 10%.

Na mais  total ausência infraestrutural   básica,  50 %.

A sobrevivência, daí, "precisa controlar a natalidade, ser

Robin Hood-Einstein." Futuridade dentro da compaixão.


Uns quês patológicos a trepidarem nos ares.

Psicopatas tantos governando imbecializdos tantos ?

Seria um lapidar o tentar idealizar governos dignos

enquanto pudermos algo expressar - normal/anormal.


O político-econômico escancara desesperanças. 

Por largos territórios, como se um deus fosse: luta. 

Total comando patológico de apoderamento: deseja. 

O novo espelho antigo fita as almas pensativamente .


A existência mostra-se ilógica sem predestinação.

Tudo aquilo que os seres realizam vem do instinto 

gerando, em sua maioria, o transformar-se em histeria.

Será o sadomasoquismo social a concretizar-se ?


Tais e tais governantes agem insensatamente.

Administraremos se pautarem por projetos lógicos.

Se causamos grandes tragédias, o grito da nação

começará a dignificar a caminhada da humanidade.


A "sede de poder", oposto do amor, a ser analisada

para a conscientização de sua tola inutilidade vã.

Atingir o estar bem pessoal dentro da individualidade

requer o contundente equilíbrio social dourado-grávido.


Aniquilante-humilhante, a covardia inconsciente.

Cada ser, do invisível ao mais poderoso, carrega

complexos além de mágoas; mesmo assim, devemos

agir com bom senso, responsabilidade e equidade. 


Governantes querem ser deuses por selvageria 

competitiva, despropósito e massificação.

A “vontade de poder” dos dirigentes predomina.

Ressentimentos e vendetas atingem a maioria.


Por estarmos desvairados, questionemos

a ambição dos estadistas. Escravizam mais e mais!

Cabe a nós retribuir "a gentileza" mostrando a 

destruidora, descabida ambição crescente.


Banqueiros,"big techs" querem poder. O povo, filhos.

Se mal sobrevivemos, temos que realizar um acordo

para conseguirmos algum equilíbrio antes que seja

tarde demais. Tentemos outras ideias, ações já! 


Governantes e empresários procuram meios 

de perpetuação no poder desinteressando-se

pelos tantos subjugados: individualismo,

paranóia, covardia, cretinice mesmo ...


Temos o exclusivismo que tudo inviabiliza,

pois gera a criminalidade e estrangula o tímido 

bem-estar. Evitar o inconstante deve ser nossa

missão, tanto social quanto governamental.


Hoje, tantos se afogam em mares, em rios,

fugindo-morrendo por aquele porvir melhor!

Gastamos, com inutilidades, forças que seriam

suficientes para resgatar o real mundo fantasmagórico.


Aonde chegamos? Avançada ciência tecnológica ?! 

Marionetes: colombinas-pierrôs-arlequins hostilizados

ficam, na inocência da paz, à mercê do dominante, 

impensável e automatizado manipulador internacional.


Vislumbra-se a possibilidade de revolucionar o social.

É o mundo interior sobrepondo-se ao exterior; é a

realidade interna influindo na externa; é a vitória 

da ousadia sobre o duradouro acovardamento...


A história parece um pesadelo bêbado.

Urge a luta por um mundo humanitário crescente.

Frente à complexidade da natureza, espera-se inteligência.

Decepcionados, quedamos com tanta insensatez sem peias. 

 

Sem profilaxias na busca da sonhada segurança.

Quem se importa com o outro no bem-estar social ?

O que dizer sobre a irresponsabilidade familiar ?

Ainda chamam de —­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­ ­­­­­­­­­­­­"sagrada” — a família.



Sem pensar o outro no social.

A densidade demográfica nos inviabiliza.

A superpopulação existe, pois estamos mal.

Não formamos diretrizes para a convivência.


Gerações nos destroem destruindo-se...

Matam-se para dar o melhor aos descendentes.

Esquecem-se de parentes, de amigos necessitados.

Essa sucessão tornou-se uma patologia instintiva.


A expansão populacional desanda nos sacrifícios familiares. 

Após inúmeros problemas, "gestar" a população torna-se estupidez.

Frente às repetidas atrocidades humanas fazendo-se ao largo hostil,

o bom senso significa o merecido equilíbrio há tempos esperado.


O alargamento numérico nos inviabiliza. 

Cada linhagem luta para dar o máximo à sua prole.

Precisamos questionar a lógica governamental-familiar,

Resolver conflitos para melhorar a qualidade de vida ...


População em gargalo —­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­ 8 bilhões. A Pensar o pensar:

surto narcisista coletivo, manipulação massificada,

sublimação desequilibrada, coletividade miserável,

educação insuficiente, animalidade genealógica.


Com acordos e esforços, talvez haja um destino 

menos trágico. Quem sabe com alguns benefícios !

Sem bebês para o não ceifar vidas à míngua.

A fim de sofrer, seria melhor nem nascer.


Paralisando o nosso multiplicar, investiremos em

saneamento básico, moradias, escolas, dignidade.

O mal pode resultar no deveras injusto e covarde

bem como trazer penalidades aqui, em "outro mundo".



Ouve-se que a nom introduzirá — em 50% — tanto a 

redução populacional quanto o salário mínimo universal;

acabará com o papel-moeda, com a propriedade privada, 

com o cartão de crédito, com as religiões. Por aí afora !


Por que a nom não impediu nossa reprodução 

ou não a impede agora ? Aprovam o sangue ?

Esse mundo é um hospício ? Ou um absurdo qualquer 

por causa de atitudes ilógicas e/ou patológicas ?!?!


Administradores massificam, escravizam, punem,

reprimem, desprezam, inviabilizam e destroem.

Utilizam-se de artistas e de atletas para nos

iludirem com fantasias medíocres. Conseguem !


A democracia, o socialismo, as famílias.

Sacrifícios em demasia pelos rebentos.

Tal animalidade abarca o mal maior.

Anomalia a pairar nos ares faz pensar.


A reprodução se mostra cruel e irresponsável. 

Aponta o absurdo, a falta de sonhos.

A realidade educação-ambiente... Caótica !

Pode-se concluir o mirar fronteiras quiméricas.


As famílias formam drogados-desorientados.

A direita propicia a corrupção-fortunas.

A esquerda perde-se com a superpopulação-fome.

Os banqueiros nos dão guerras-desemprego...


Novas parentelas e histerias diversas surgem.

Gastamos e continuamos a gastar com

inutilidades; o suficiente para um mundo melhor!

Comandados por tais e quais ditadores atuais !


Temos leis aguardando suas aplicações.

Subsistimos em uma constante luta física

e psicológica com a maioria escravizada,

acrescida de desperdícios da minoria oportunista.


Como aplicar métodos logísticos satisfatórios

em mundo ilógico em seus infinitos inacabados ?

Animalidade-desatino resulta em violência,

em agrura, aumentando a vulnerabilidade.


Continentes problemáticos. Ah, sonhadas soluções!

Soldados morrem em batalhas: na lama, na chuva.

Tempestades humanas reconhecem a inviabilidade.

Sem lança chamas, buscando a cobiçada segurança.


Conflitos territoriais, econômicos, continentais 

incitam seus povos a buscarem outras terras. 

Acontece a omissão de atitudes plausíveis por

medo de represálias; contendas perpetuadas.


Regimes políticos escancaram desatinos.

Por territórios como se deuses fossem: tentam. 

Para quê ? Domínio pela força, uma selva real. 

O desespero nos persegue como uma sombra...


Com as cruzadas religiosas,

somadas às rotas marítimas,

“batizou-se“ o capitalismo.

“Grita“, o socialismo oprimido.


Os dois digladiam-se: crianças mimadas.

Retidos pelo medo dos próprios arsenais

bélicos. Ah, a selvageria crescente — febril —

em enxurrada e em arroubo infindáveis.


O narcisismo governamental: mosca azul.

Perpetuado por oportunistas políticos versus

gestores. Cometemos crueldades, sim!

Possível, também, realizar o bem comum.


Rotas, cruzadas, moscas, inteligência artificial ?

Poucas melhoras podemos vislumbrar no bojo

trágico da humanidade. Religiões mais instituições

hipócritas catapultam o massificar, o escravizar.


A revolução francesa, a industrial,

a digital, a alimentar (células tronco)...

Aconteceram ! Nada obstante, mantemos

a ancestral mentalidade cavernosa.


O negativo em desfavor do positivo.

As viciadas ONGs e as  instituições.

Propostas desatualizadamente tardias,

desabando em percentuais crescentes.


A democracia pulula há exauridos milênios.

Haja tanta igualdade imutável no planeta !

Será algum grotesco feitiço animalesco ?

Falta de profilaxias pela sonhada segurança.


 A economia do excesso gerando desperdício.

Substituímos a razão por sublimações mil !

O secular gatilho disparador de desajuste social

constata a eterna ausência de lógica histórica.


Quantidade-intensidade a olho nu 

do desconstructo socioambiental. 

A inteligência perde seu pedalar

no fundir da dicotomia bom-mau.


A dignificante igualdade: democrática,

esquerdista... Anestesiado despropósito.

Atuar com equipes psico-filosóficas produtivas na

tentativa do viabilizar o equilíbrio do humano.


Nascemos já na labuta do sobreviver.

A maldade se tornou patologia transfigurada.

Religiões quedam-se ilusórias ?  Que dizer do habitat ?

Imperativo sair da bolha de conforto para tudo mudar.


Aumentam a corrupção e o superpovoamento.

A "segurança massificada da granja" socialista

e a "liberdade ilusória da selva" capitalista requerem

que retumbe um urgente acordo digno entre elas.


O bem-estar humanizado deve ser “entregue“

sem o individualismo primitivo predominante.

Aguarda-se a execução de projetos para

o exercer da cidadania na trágica sobrevivência.


As prioridades devem ser: alimentação, moradia,

educação, saúde, mas os instintos e as religiões

nos colocam uns contra os outros como selvagens.

Como querer ética e justiça de "seres humanos", todavia ?


Austeridades política, econômica e psicológica

possibilitam diminuir as extremas desigualdades

que estão — historicamente ­— nos aniquilando.

Começaremos, assim, uma trajetória plausível...


Podemos sobreviver satisfatoriamente.

Reagimos como marionetes psicopatas.

O embrutecimento politico-familiar persiste.

Aonde anda o estandarte a simbolizar a dignidade?


O egocentrismo histérico se contradiz.

O inexistir do alcançar um alvo universal

predestinado e lógico desespera a ferocidade.

Ainda sobrevivendo a perdurar no compasso de espera.


Sair do reforço negativo e desaguar na resiliência

gerando harmonia e discernimento sem imediatismo.

Apontar os incríveis benefícios acolhedores — gerados

pela união —, voltados para o bem maior de todo ser.


Secularidade na trilha desumana permanente.

Difícil fica imaginar um quê do belo equilíbrio

na minúscula historicidade sem prioridade lógica.

Imigração e terror constatam o existir desplanejado.


Frente aos problemas socais, conclui-se

que existe acanhada inteligência no rolar histórico.

Se nem a devida-almejada segurança temos,

busquemos alguma lógica para esse corpo celeste.


Mostra-se difícil organizar-consertar o necessário todo.

Tentemos, tentemos, dado que ainda estamos perdurando.

Procuremos os melhores "remédios" para atingirmos um

bem-estar destinado à aludida maioria desorientada.


Organizemos grupos ideológicos a fim de debater cada 

pauta existente em todos os setores para apresentar as 

conclusões às instituições responsáveis comprometendo-as.

Parece utópico ? Todavia, caminhemos galhardamente.


Devido às inoperâncias da Declaração de Direitos

do Homem e do Cidadão (1789) e da Declaração

Universal dos Direitos Humanos (1948),

descortina-se a presente existência...


Socialmente, continuamos na pré-história.

Devemos encontrar a harmonia no horizonte.

Com a Carta Magna chega-se a um equilíbrio.

Força resta no contraditório, no novo normal.


“Brinde” a nação universal educadamente !

Nascerá a consciência fora/dentro da Caverna de Platão.

Com alteridade, sinergia, resiliência — facilitadoras — 

a sociedade pode chegar a burilar a inconsciência histórica.

 

www.grupofenix50.blogspot.com



A HUMANIDADE EM CRISE ( 1993 )

Esse manifesto vem divulgar as ideias  do livro, A Humanidade em Crise, que está em fase de acabamento. Devido às dimensões da obra e dos seus objetivos almejados, a sua conclusão não pode ser efetivada, por enquanto. Então, ocorreu-nos a ideia do manifesto, o qual espera-se seja conhecido por todo o povo.
O  livro está sendo escrito há três anos. Nele, estabeleceu-se a data de 1.996 ao ano 2.000 para uma paralisação da natalidade. Assim, as crianças que nascerem a partir de outubro de 1.995, deverão ser frutos do individualismo de seus genitores. Quem optar por ter filhos nesse tempo estará ignorando uma sugestão humanitária e deverá ser alertado para as consequências funestas de sua atitude, bem como tentar fazer uma revisão de seus valores para que não sofra futuramente com os males advindos da sua decisão. 
Vivemos tão preocupados com a nossa sobrevivência que não encontramos espaços ou condições para realizar um solidariedade cosmopolita, que deveria existir para nosso próprio benefício.
Paralisando a natalidade teríamos uma diminuição de cerca de 300 milhões de indivíduos. A mortalidade diminuiria, pois grande parte das pessoas sucumbe por falta de assistência médica, por fome e muitas outras causas. Poderíamos, porém, contornar tudo isso com esforços de solidariedade, buscando consequências benéficas advindas de uma paralisação de nossa natalidade. Pois, em vez de ultrapassarmos os 6 bilhões previstos, diminuiríamos para 5,3 bilhões ( Hoje ( 2.024 ) seríamos uns 4 bilhões ). Essa diminuição pode parecer pequena pela quantidade exorbitante de miseráveis, entretanto, com o trabalho que poderemos dispensar para o nosso bem-estar, teríamos condições para sobreviver melhor.
De uma média de mais de seis filhos, reduzimo-la para dois, atualmente tendendo para um, mas apesar dessa tendência mínima, continua a ocorrer um aumento populacional. Nossos problemas não têm soluções simples ou preestabelecidas. Se até hoje, pouco conseguimos socialmente, não devemos nos iludir, apenas, com esperanças de dias melhores. Paralisando a natalidade e havendo uma mobilização social, rumo à solidariedade, novas e melhores perspectivas poderão aparecer para a maioria.
A vida e a morte dos homens que lutaram pela melhoria de nossa qualidade de vida demonstram a ineficiência das estratégias usadas por eles, por que ainda sobrevivemos precariamente. Bäumler afirmou que somente com Nietsche a Idade Média havia terminado, no entanto, ela está enraizada e entroncada na humanidade. O medievalismo é como uma doença congênita. Nossa situação não se resolverá através de medidas paliativas e inconsequentes.
Com o surgimento dos anticoncepcionais vimos que a família é facultativa. Uma opção conjugal, às vezes pessoal, que se torna cada vez mais problemática. Todavia, nossa "evolução" ainda não nos inspirou outra opção de vida a não ser essa tentativa de imortalidade ou de fuga da mortalidade.
Para que haja esperança de um mundo melhor teríamos que, em todo o planeta, deixarmos de nos reproduzir. Uma conscientização geral e fundamentada em objetivo bem definido nos direcionaria a um ideal humanitário, proporcionando assim maior aceitação dessa proposta. Desse modo, poderíamos ter esperanças de que as crianças de hoje se conscientizariam para decidir, quando adultas, o que fazer desse mundo.
Nosso egoísmo se tornou ilimitado, a solidariedade ilusória, a competitividade glorificada, Sobrevivemos no cipoal capitalista-familiar onde reina o individualismo, uns lutando contra os outros. A hipocrisia e a desonestidade  se generalizaram. Se mal sobrevivemos temos que procurar as causas de nossos problemas e tentar melhorar nossa situação. Sobreviver razoavelmente ou nos extinguirmos. 
A exploração, a prostituição, a fome e o descontentamento infantis, deveriam ser causas suficientes para evitarmos nossa reprodução. A luta pela sobrevivência se intensifica assim como o desespero. Se teremos que parar de nos reproduzir ou manter um número estável de habitantes em alguma datas, essa pode ser agora. O que fazer ? Que ação prática pode ser tomada ? Se não conseguimos melhorar a qualidade de vida, por quê e para quê reproduzirmo-nos ? Já estamos perto do caus, portanto, esperar mais o quê ? 
A complexidade da natureza e a alta tecnologia em contraposição com as desigualdades sociais são provas concretas do absurdo de nossa existência. Lutamos para encontrar refúgios para o nosso nada. Viver é lutar para sobreviver, muito embora , vivamos sem saber por quê, nem para quê e nem até quando. Se não somos alienados nos comportamos como tal; não entendemos a vida, não temos convicção de outra, após a morte. A única coisa de que temos certeza  é da inexorável efemeridade.
Maquiavel referiu-se à revolução nos seguintes termos: " Não existe nada mais difícil de realizar, mais perigoso de conduzir ou mais incerto em seu sucesso do que assumir a liderança de uma nova ordem das coisas." Pensou bem para sua época, entretanto, não somos mais tão selvagens como naquele tempo. Não precisamos mais de guerras para sobreviver; elas e a fome persistem e satisfazem nossa animalidade. 
 Temos alta tecnologia, bons medicamentos, meios eficientes de telecomunicação, transportes práticos, entre outras melhorias que não eram sequer imaginadas. O planeta Terra, apesar da poluição, ainda produz bons produtos e alimentos, como nunca produziu antes, Se visarmos o mínimo necessário e o bem-estar geral para a maioria, poderemos viver melhor e em paz. O líder de uma revolução seria pois a razão .
No século XIX, Comte ela elaborou uma teoria para explicar o advento da sociedade industrial que deveria ser regulada moralmente pelos cientistas, os " sacerdotes do mundo moderno. A ordem tradicional, de caráter científico e industrial. Para a compreensão da ordem social que se cristaliza em meio a conflitos de toda natureza, Comte insistia na necessidade de seguir o modelo das Ciências Naturais, tratando a sociedade como um organismo vivo, onde seriam empregados métodos empíricos com o fim da superação desse estado caótico.
À medida que continue persistindo essa distribuição de renda, elitista e concentradora, à medida que esse modelo econômico-familiar não mude, inevitavelmente, estaremos gerando mais miséria. Com o que já gastamos e continuamos a gastar com banalidades, transformados em trabalhos para um mundo melhor daria para fazermos dele um espaço cósmico instantaneamente viável. Implantaríamos assim o cosmopolitismo.

Deveríamos usar projetos para resolver os problemas sociais e ambientais, não apenas, práticos, rápidos e com baixos custos, mas eficientes e naturais. Se até hoje pouco conseguimos, não devemos nos iludir com esperanças de dias melhores. Paralisando a natalidade e havendo uma mobilização social, novas e melhores perspectivas poderão aparecer para a maioria.




 7.000.000.000 de "homo sapiens"

 

       Posturas baseadas no renovar surgem para melhorar nossa qualidade de vida. Torna-se possível desenvolver projetos psicossociais consistentes para começarmos uma historia plausível. Mesmo cientes de termos provocado a crise ética, podemos ousar e processar ideais humanitários que priorizem a dignidade. Ela se tornou indispensável após, por exemplo, a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, em 26/08/1789, base da Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 10/12/1948, e da Declaração dos Direitos da Criança, em 20/11/1959 na Assembleia Geral das Nações Unidas. No entanto, para reestruturarmos a atual condição, as crianças sem amparo legal deveriam ser levadas para as sedes das instituições vigentes, laicas ou não, para que, ali, sejam cuidadas devidamente, muito embora o justo fosse que os estimuladores da procriação fossem responsabilizados por 1.000.000.000 de miseráveis e pelos desajustes sociais, ambientais, filosóficos e psicológicos existentes. Caso contrário, estaríamos compactuando com a desordem gerada pela superpopulação de aproximadamente 7.000.000.000 – mais 200.000/dia e/ou 73.000.000/ano ( contabilizadas as mortes).

Pensar em “ampliação numérica” de nascituros, quando já estamos com excesso populacional, é atestar uma cretinice singular que dispensa qualquer análise. A ideia de paralisar a natalidade surgiu porque nossa sobrevivência se encontra em um limiar deveras preocupante que bastariam estiagens, chuvas, ventos, frio, calor excessivo, bem como epidemias e grandes guerras, entre outras possibilidades, para nos vermos nas vias de extinção, ainda mais humilhantes que as atuais.

Parafraseando Schopenhauer, os amantes são traidores por perpetuarem a espécie e, assim, a dor. As famílias e suas crenças religiosas, a decantada democracia e a doutrinação capitalista entrelaçadas geram as histerias históricas e perpetuam as desigualdades pessoais e sociais. Sabe-se que a instituição familiar inviabiliza um equilíbrio social por submeter-se ao individualismo patológico e competitivo pela sobrevivência, a sacrifícios e barbáries a favor da prole, justificando-se, desse modo, a própria vida e a de seu semelhante para perpetuar sua continuidade através dos filhos. Poucos se beneficiam desses embates e formam-se multidões de ressentidos, de reprimidos e de revoltados infiltrados entre os supostamente normais. O que almejamos é que a vida de cada um se revista de dignidade, e, para que isso aconteça com plenitude, faz-se mister que não temamos o novo. Com a contenção da natalidade, não deveremos mais conviver com a fome, a falta de escola e de moradias, ou se convivermos, elas não terão a mesma intensidade.

Pensar em aumento populacional, neste mundo complexo, problemático e selvagem, significa atestar mediocridade. Porém, com ofertas educacional e profissional adequadas, podemos apresentar projetos com os quais possamos sobreviver com propósito lógico. Indo adiante: a proposta da paralisação da natalidade, sugerida pelo Grupo Fênix, em 1993, para o período de 1996 a 2000, se tivesse sido aproveitada, teria originado uma redução de 250 milhões de indivíduos. Sem novos nascituros, jamais teríamos ultrapassado os 6 bilhões em 2000 e o número teria diminuído para 5,25 bilhões.  Estaríamos, em 2010, com aproximadamente 4,8 bilhões, isto é, 30% ou 2 bilhões a menos de habitantes -  as Américas  e a Europa juntas. Uma das saídas para atenuar tantas mazelas é conscientizar casais a adotarem crianças através do cadastro Nacional de Adoção, que já conta com 29 mil famílias inscritas no Brasil. Segundo a FAO, 17.300/dia crianças morrem por inanição. Por conseguinte, as mesmas poderiam ser adotas antes da ocorrência de tal fato.

Para estancarmos o enorme crescimento populacional, devemos buscar interromper temporariamente a concepção de vidas; concomitantemente a essa interrupção, estimular pesquisas em todos os setores, visando equilíbrio e benefícios, tanto coletivos quanto individuais. Há dezoito anos que vimos alertando para uma iminente catástrofe mundial, caso nenhuma medida for tomada. Sempre, ao longo desses anos, buscamos  comunicar a vários organismos internacionais sobre a necessidade se tomar medidas para se evitar um mal maior. Para o caso brasileiro, ressaltamos que cuidaremos, sim, das crianças recém-nascidas conforme a Lei nº 8.069/90 de 13/06/1990 - o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Queremos deixar bem claro que essa paralisação supracitada deverá ser posta em prática essencialmente por pessoas conscientes e esclarecidas para que todos a internalizem como necessária, haja vista que, há muito, já se tornou indispensável. Nossas ideias parecem radicais a muitos; entretanto, haveria outra(s) para melhor preencher este vácuo? 
  

 Obs: Manifesto do Grupo Fênix, 11/11/2011        grupofenix50@hotmail.com ,  para:          Tribunal Penal Internacional,  Corte Penal Internacional, Estatuto de Roma, OAB, ONU, FNUAP, PNUD, UNICEF, UNIFEM, FAO, UNESCO, OMS, OMM, BM, BID, FMI, BNDES, IBAMA, FUNAI, SSP, IPEA, IBGE, CEDCA, ECA, Congresso Nacional, Ministros, Senadores, Embaixadores, Presidentes de Nações, Greenpeace, WWF, Transparência Brasil, ONGS, Universidade, Partidos Políticos, Congregações Religiosas e outros para tornarmos a vida satisfatória e, consequentemente, digna.            


Google: abaixo-assinado paralisação temporária da natalidade



Sabe-se que o governo-família-indivíduo deve garantir dignidade aos cidadãos. Todavia, a superpopulação apresenta circunstâncias inviabilizadoras, surgindo controles de natalidade a partir das crenças religiosas, “democráticas” e capitalistas. Independente de posições políticas, ideológicas e doutrinárias, o Grupo Fênix propõe uma Paralisação Temporária de Natalidade, idéia baseada nos mais de 7,25 bilhões de humanos, como prioridade social dentro dos Direitos Reprodutivos.


O processo histórico gera documentos como a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, o Estatuto do Idoso, o Novo Código Civil e posturas renovadoras: a Lei das Filipinas/17.01.2013, os contraceptivos, os procedimentos cirúrgicos, as greves femininas de sexo/Togo, os controles de natalidade - Brasil, China, Japão, Índia, Coréia do Sul, a autodeterminação reprodutiva - Hong Kong, Taiwan. Para reestruturar a sociedade, as crianças desamparadas deveriam ser abrigadas pelas instituições. Caso contrário, passaremos a estabelecer um pacto com a desordem dos mais de 7.200.000.000 de humanos, ignorando as teses, os artigos e os programas sobre como regular a fecundação. Conscientizar casais a adotarem filhos, dentro dos parâmetros do cadastro Nacional de Adoção, apresenta-se como saída de relação equilibrada para o coletivo-individual tornar-se viável através da educação formal e sexual dessas crianças nas escolas.


A proposta representa uma diminuição de 160 milhões de pessoas/2015, embora haja o conceito de raça em extinção - Frank Fenner. O Grupo Fênix coloca a catástrofe de 11 bilhões, em 2040, com as poucas medidas para estabilizar o crescimento populacional num quadro de autodeterminação reprodutiva; lança-se, por conseguinte, a proposta inadiável da paralisação supracitada. Solicita-se, pois, que se proceda à assinatura desse manifesto para que possa ser lido em plenário de Câmaras Municipais, Estaduais e Federais bem como do Senado Federal e apresentada ao Ministério da Saúde e a organismos internacionais.

Obs: Grupo Fênix - 01/09/2014 

www.wordometers.com                 grupofenix50@hotmail.com                                                                                    

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

REFLEXÃO

" Qual é o perigo da situação atual ? A ignorância. A ignorância muito mais que a miséria ... "   Victor Hugo, 1848

" Se você tem algo a dizer, o silêncio é uma mentira. " Jordan B. 
Peterson

"... uma pedagogia radical precisa ser inspirada por uma fé apaixonada na necessidade de se lutar por um mundo melhor." Giroux

" A condição ideal das coisas seria uma comunidade de homens que subordinassem sua vida instintiva à ditadura da razão." Freud

" Se conseguistes enganar uma pessoa, isso não significa que ela seja tola, mas que ela confiou em você mais do que merecia. " Charles Bukowski 

" O poder tende a corromper, e o poder absoluto corrompe absolutamente, de modo que os grandes homens são quase sempre maus." Lord Acton

" Nenhuma segurança nas cidades, tudo devastado pelos campos." Ovídio ( 43 a.C. )

"Acaso não vemos todo mundo indeciso; uns procurando sem descontinuar, outros mudando de lugar, como para largar uma carga pesada demais ?" Lucrécio

"O silêncio desses espaços infinitos me apavora." Pascal
" A raça humana é governada por sua imaginação." Napoleão I

" Pode-se afirmar que o eterno mistério do mundo é sua compreensibilidade." Einstein

" O governo existe para garantir os direitos e a segurança dos homens, mas seus poderes não podem ultrapassar os limites estabelecidos por aqueles que o escolheram. " Locke

" Que os nossos esforços desafiem as impossibilidades.
Lembrai-vos que as maiores proezas do mundo foram conquistadas do que parecia impossível." Chaplim

" O homem sensato se adapta ao mundo; o insensato
insiste em adaptar o mundo a ele. Todo progresso
depende, portanto, do homem insensato." George Shaw

" A reflexão começa somente quando nós descobrimos
que a razão glorificada durante séculos é o adversário
mais obstinado do pensamento." Martin Heidegger

" Só a loucura tem a virtude de prolongar a juventude ... e retardar bastante a malfadada velhice." Erasmo

" Numa sociedade em decadência, a arte, para ser verdadeira, precisa refletir também a decadência. Mas, a menos que ela queira ser infiel à sua função social, a arte precisa mostrar o mundo como possível de ser mudado. E ajudar a mudá-lo." Ernst Fischer

" Não terminarei nunca minha obra, deixarei pois imperfeito esses soberbos baluartes." Virgílio

" Não existe nada mais difícil de realizar, mais perigoso de conduzir ou mais incerto em seu sucesso do que assumir a liderança de uma nova ordem das coisas." Maquiavel

" Nós não somos apenas responsáveis pelo que fazemos, mas também pelo que deixamos de fazer." Molieri

" Tudo que é necessário para o triunfo do mal é que
os homens de bem nada façam." E. Burke

" A linguagem política, destina-se a fazer com que a mentira
soe como verdade e o crime se torne respeitável, bem como a imprimir ao vento uma aparência de solidez." George Orwell

" As massas nunca tiveram sede de verdade. Afastam-se dos fatos que não gostam e adoram os erros que lhes apaixonam. Quem souber enganá-los será facilmente seu dono; quem os tentar desiludir sempre será sua vítima." Gustave Le Bon

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EXISTÊNCIA  ...



Acordo... Sondando o espelho: sobrevivo !
Nascer, perder a zona de conforto e morrer.
Existir ignorando o por quê, o por quem,
o até quando.
“Nada” sabemos; que vida, hem ?

Nascemos. Tudo ilógico na ciranda vida-morte.
Situações de risco testam-nos... Poupam-nos!
Vivos estamos entre tantos já “desaparecidos”.
Alguns sem nascer; outros sem sobreviver.


Desconhecemos os porquês do existir-morrer.
Faz-se misterioso no confronto com a vida.
Porém, prosseguimos sem medos absurdos ...
De mais a mais, resolve? É o nada do nada !

Acreditamos no totalmente ilógico.
Desespero pelos mistérios, por coragens tolas.
Sobre o rondar da morte, quedamo-nos pensativos.
Inutilidade, mediocridade, insatisfação excessivas.

Trilhões de vidas surgindo diariamente.
Aparecem tão naturalidade quanto desaparecem.
“Incompreendemos” o “germinar” e também o “fenecer” .
Sem lógica no caos estabelecido ou na lógica do caos ?

Sustos num crescendo: pode-se morrer repentinamente.
A eterna indagação: “E nós? Quando será aquele dia ou momento?”
O tempo escoa-se e nossa hora torna-se iminente.
Logo chega, como a de todos. Desliga-mo-nos da vida ...




ETERNA GUERRA MUNDIAL ?!?!

A fala, as armas, o fogo, a filosofia foram o início...
Ah! Querem dar um sentido para o individual-coletivo.
Entre eles: Moisés, Confúcio, Buda, Cristo, Maomé...
Assim, “desenvolvendo-se” o mundo foi.


Ao vermos injustiças, imaginamos a “democracia”.
Apesar dos vários ideais, surge a “era das trevas”.
Bem depois, a “idade da luz”, a “revolução industrial”,
a “revolução francesa”, o “iluminismo” ...


Parecíamos caminhar bem ! Mudanças para a maioria ?
Diversos medicamentos descobertos, visando o amparo.
A população a multiplicar-se em frenesi inesperado:
sente-se ameaçada e luta para proteger-se.


Vieram as guerras mundiais, sobraram o capitalismo e o “comunismo”.
Em 1960 - 3 bilhões de habitantes - aparece o anticoncepcional.
Após 63 anos, atingimos 8 bilhões ... A superpopulação !
A tecnologia usa o impensável e poucos beneficiam-se dela.


A “democracia” é hipocrisia, o “socialismo” é escravidão,
o capitalismo é animalesco, a família é individualista...
Selva ilógica e insensata em desespero geral.
Representa uma Eterna Guerra Mundial ?!


Começo  da  Vida


Sobrevida de entes selvagens.
Absurdamente pouco entendemos.
Eis que de repente o todo em metamorfose;
o encontro de alguém no começar a amar.
 
Afloram-se noites insones, planos ousados.
O colorir da vida, o transformar do apelo onírico;
um reconhece o outro, descobrindo mimos ingênuos
no ganha-ganha das juras incoerentes de nós dois. 

Prazerosas técnicas - alucinadamente - levam-nos a
absorver as quase ilógicas sensações momentâneas...
Aquelas que um corpo consegue tolerar em vãs fantasias.
Sentimos o prazer máximo dessa efêmera existência.

Entorpecidos seremos pelos hormônios... Ah, as adrenalinas ! 
Beberei teus pensamentos confusos,
adentrarei teu olhar,  respirarei teus delírios.
Passaremos a fazer da utopia uma bela e diária poesia ...